domingo, 9 de dezembro de 2012

José Danilo Rangel no Viva Porto Velho





Viriato Moura e José Danilo Rangel, entrevista exibida no programa Viva Porto Velho, no dia 25 de novembro de 2012. Para conferir é só clicar aqui ou na imagem acima.

domingo, 25 de novembro de 2012

EXPRESSõES!_16

EXPRESSõES!_16

PREÂMBULO


A revista EXPRESSõES!, por se tratar de um projeto em andamento, que se estabelece ao longo do tempo de acordo com as possibilidades presentes, por isso mesmo, está sempre apta a se adaptar, tanto para receber novidades, como para as perder. Trato do assunto, porque nesse número não teremos o Visões Poéticas, César Augusto decidiu dar um tempo na proposta. Mas nem por isso vamos ficar sem poesias 
dele. Outra mudança é a ausência da seção Grande Angular. Depois de ocupar o EXTRA e optar por inaugurar uma seção para si, a inquieta Ana Paiva encontrou novos desafios e escolheu por os enfrentar. Agradecemos pelo trabalho realizado e ficamos na torcida.

Começando pela fotógrafa Isabel Almeida que atualmente está desenvolvendo um trabalho com moda; você pode conferir no site www.flasheslapoa.com. Com fotos que, se organizadas num ensaio, este poderia receber o nome de Anseios da Mariposa, por buscarem a luz, Isabel nos apresenta exatamente isso, essa busca. A capa: detalhe da obra Rio Madeira, Entardecer e Reflexão, é de autoria de Moisés Costa e faz parte da exposição In Constante. Para nossa sorte, os trabalhos estão reunidos numa fanpage, no facebook, para acessar e conferir estes e outros trabalhos de Moisés Costa é só clicar aqui! Ainda de Moisés Costa, temos duas ilustrações. A primeira é do conto C.I.C.E., de Rafael de Andrade. Neste conto, Rafael se utiliza de uma narração baseada em fatos sociais verdadeiros para refletir sobre como os símbolos se estabelecem e se mantém e mais, sobre a dificuldade de os superar. A segunda ilustração de Moisés Costa adorna a capa da crônica de Leo Vincey, Sapato Vermelho, onde vemos criticado o comportamento consumista feminino. 

Adiante, no decodificando, falo um pouco sobre um tipo de indivíduo com quem tenho me encontrado muito - os livres, mas nem tanto. Aquelas pessoas que assumiram um conjunto de ideias que alguns consideram revolucionárias e que nos enchem o saco com isso. Depois, temos, em Literatura em Rede, O Regionalismo 
Enquanto Estética da Resistência, do Rafael. Quem o conhece, vai pensar impossível ser dele a defesa do tema sugerido no título, mas é verdade, além do mais, depois de ler, dá para perceber que não se trata de algo tão absurdo.

Poesias, temos muitas também, de César Augusto, de Elias Balthazar, de Herbert Weil (que é de Vilhena), de Saulo de Souza, de Douglas Diógenes e minhas. O destaque fica para um trabalho do Carlos Moreira. A Poesia consiste num apanhado de versos que se misturam pelo uso corretíssimo do cavalgamento, que é quando um verso termina no início do verso seguinte, outra coisa a reparar é o efeito causado pelas repetições presentes, pela pontuação, ausente, e o poema se constituir de uma só estrofe: o poder do clímax da narrativa acaba por se distribuir por toda a poesia.

Em Quadro a Quadro, mais uma vez a Laisa Winter me faz pensar: onde foi que ela achou esse filme? Não sei se a sensação é só minha, em todo caso, o filme O Amor Em Cinco Tempos, com sua narrativa invertida, é inusitadamente forte. Em dez dicas, temos Douglas Diógenes, do Mosh Photography, dando dicas de Fotografia. 

Espero que goste.

Porto Velho - Novembro de 2012
José Danilo Rangel

sábado, 13 de outubro de 2012

EXPRESSõES! 15

EXPRESSõES!_15



PREÂMBULO


Uma coisa importante: o número de parceiros aumentou, agora contamos com o Douglas Diógenes, do MoshPhotography (http://www.moshphotography.com/), onde ele expõe cobertura de eventos, temos também o site da banda de punk rock Vuadera Fatal (http://bandavuaderafatal.webnode.com//) e o portal de Selmo Vasconcellos (http://www.selmovasconcellos.com.br/), onde você vai encontrar entrevistas, poesias dele e de outros autores, saber de eventos e ainda mais.

Mais uma coisa importante: para quem mora em Porto Velho, no próximo domingo, dia 14 de outubro, vai acontecer a 5ª edição do evento que deu origem à EXPRESSõES!, o ISSO É POESIA? Temos confirmados Rubens Vaz Cavalcante, César Augusto, as canoras Gabi Amadio e Kali Torinho, Leo Vincey, Elizeu Braga, Rinaldo Santos, Rafael de Andrade e outros. Além dos seus trabalhos, os poetas apresentarão reflexões sobre o tema “Desmascarar-se: ISSO É POESIA?”. Também haverá performances com Bototo e Renata Evans e uma mostra de fotos comentada pelos fotógrafos Ana Paiva, Mari Azuelos e Douglas Diógenes.

Começando pela capa: é uma foto de Douglas Diógenes, você que acompanha a revista vai lembrar das fotos dele do “ISSO É POESIA?” e do polêmico Lembranças de Porto Velho, que, para a inquietação dos portovelhenses mais ufanistas ocupou a seção EXTRA do 4º número da EXPRESSõES! (http://www.scribd.com/doc/71329281/EXPRESSoES-04). O entresseções também é dele, que nos mostra com um olhar todo seu elementos urbanos.

Quem abre este número da revista é o Rafael de Andrade, com o seu conto “Apatia e Serenidade”, sobre um crápula que encontra uma forma terrível para se expressar, uma arte terrorista. Mais adiante, em parceria com Rosa Vilela, ele reflete sobre o verdadeiro papel de um revolucionário, calcando sobre a lembranças de um Brasil ditatorial. Eu contribuo com a crônica “São Seus Olhos!”, um texto engraçadinho e um tanto cínico, em seguida, apresento o que acredito ser ainda um embrião de uma perspectiva sobre as mais sofisticadas redomas ideológicas, em “A Caverna dos Sábios”. Mais para frente encerro minha contribuição textual com “Guajará Via 4 de Janeiro”. Desde meu trabalho “As Águas Estão Subindo”, onde tento descrever um panorama da Porto Velho de então, na já longínqua 3ª edição da EXPRESSõES! (http://www.scribd.com/doc/67106910/EXPRESSoES-03), lançada em setembro de 2011, que não escrevo uma poesia tão extensa. Guajará Via 4 de Janeiro tem 32 partes, e fala sobre mudanças e perspectivas de mudanças, um passeio dentro e fora.

Neste número temos um diversificado painel de poesias com Laura Salgado, Elizeu Braga, Rubens Vaz Cavalcante, Leo Vincey, Melquizedeque Alemão. Depois, em Visões Poéticas, com seu estilo entre clássico e moderno, César Augusto nos apresenta “Temor”. Em Quadro a Quadro, Laisa Winter nos apresenta o inusitado “História Real”, de David Lynch, um filme de jornada com roteiro muito original e a escolha do protagonista, no mínimo, inesperada. Por fim, Ana Paiva entra com o ensaio (In) Completo, um trabalho delicado e enigmático.

Espero que goste.


José Danilo Rangel
Outubro de 2012




domingo, 9 de setembro de 2012

EXPRESSõES! nº 14





PREâMBULO


Para crescer, é preciso mudar. Quando comecei a fazer a revista EXPRESSõES!, não tinha ideia de como seria fazer uma revista, como seria mantê-la, sabia, entretanto, de outras experiências que o básico é ir fazendo. É na manufatura que conhecimento e prática vão se associando e se desenvolvendo, um puxando o outro para frente, daí, experimentar, daí, as mutações que essa revista vem sofrendo desde seu primeiro número, são tentativas e mais tentativas, aprendizado, mais aprendizado. Não é à toa, portanto, que a cada mês, você, leitor, coça a cabeça diante de algo que mudou. Apesar do que sugere os grandes manuais de como fazer uma revista, fazê-la assim é mais divertido. Além do mais, leitor, é step by step que vamos alcançando nossos objetivos, apresentando uma grande diversidade de trabalhos, sempre incluindo, sempre fazendo caber.

Para este mês, temos a inclusão de seção Grande Angular, assinada por Ana Paiva, que gostou da experiência feita na seção EXTRA, com dois ensaios de fotos conceituais. A ideia principal da Grande Angular é dar continuidade ao trabalho já em desenvolvimento. Para a estreia da seção, Ana Paiva preparou o ensaio Continentes. Ainda sobre fotos - Mari Azuelos adorna com seu trabalho, que é intrigante e curioso, o entresseções.

Na seção conto, A Casa dos Mortos, conto de Saulo Gomes de Sousa, que aparece pela primeira vez nas páginas da EXPRESSõES!. O conto faz parte de um projeto maior, uma profunda reflexão sobre a morte e as várias formas de tratar dela. Mais adiante, Alessandro Amorim dá uma dica muito importante para manter sanidade nesses dias de tumulto e desordem que vivemos, Fuja, Esconda-se: Deixe Só a Vida Encontrar Você! – é a crônica deste mês.

Em Decodificando, falo um pouco sobre a transgressão, refletindo sobre o seu valor, que não é incondicional. Rafael de Andrade, em A Indústria do Horror, no texto menor que o costume, traz uma reclamação sobre alguns programas de TV e pondera sobre seus efeitos sobre as mentes humanas. Depois, é hora da Poesia. Luiz Cochi, Bruno Honorato e Leo Vincey, e eu também, tomamos o espaço. O resultado é variado. O trabalho de Luiz Cochi chega a lembrar a poesia percusiva futurista, o de Bruno Honorato aproveita a onda ON, Leo Vincey observa o homem e a natureza, eu falo de uma coisa para falar de outra coisa. Fechando a área poética da revista, César Augusto e um convite, em Visões Poéticas: Vamos Tomar Um Cappuccino?

Para terminar, Laisa Winter nos fala sobre As Virgens Suicidas, um filme de Sofia Coppola, aproveitando o ensejo para pensar a missão das mães na Terra.

Espero que goste.



Porto Velho - Setembro de 2012
José Danilo Rangel




Confira:

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No ISSUU: 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Uma Lição de Jardinagem

Poesia em formato Mp3, para ouvir é só apertar play. E, em breve, novas poesias.





Dotar de eternidade, porque se pretende eterno,
aquilo que gesto e acaso arranjam num momento,
como não espreitassem tantos e tão diversos desarranjos,
amar de tal modo a obra de um instante,
ignorando que os instantes, que se vão amontoando,
aquilo que ora sustentam, ora fazem insustentável,
projetar para o painel incerto do futuro,
o que é fato presente, a visão de um agora,
como a projeção sobre as flutuantes circunstâncias
não fosse por elas e por sua incrível mobilidade
distorcida, retorcida, desvirtuada,
eis o que nos torna negligentes, até em demasia,
e dessas coisas, que são invenções humanas,
nada se desdobra sem atos,
nada permanece sem vigília.

Cultivemos, pois, nossos afetos, cotidianamente,

como quem cultiva as flores de um jardim,
para que a ação do todo dia e do descaso,
não acabe por lhes tirar as cores e os perfumes,
comprometendo-lhes as formas e o frescor,
o que eles têm de salutar e vívido e admirável,
cubramos, pois, de cuidados e de atenções,
aquilo que nos encanta e o próprio encantamento,
escolhendo para nos guiar a aplicação dos zelos,
não o temor da fugacidade de todas as coisas
que, antecipando todos os términos,
transpassa de tristezas todas as felicidades,
mas um incentivo bem mais belo – o desejo
de fazer permanente tudo quanto há
nos enquantos que nos fazem rir.

José Danilo Rangel

domingo, 12 de agosto de 2012

EXPRESSõES! nº 13






PREâMBULO


É também com espanto que começo o segundo ano da EXPRESSõES! e nesta edição 13, temos muito sangue e violência em “O Abate”, escrito por Luiz Cochi, a apresentação de um dia na vida de alguém não muito contente com a existência e especialmente interessado em se desligar dela, mais adiante, temos o texto do Rafael de Andrade: “Verdade ou Pequena Peça de Mentiras”, é a primeira peça publicada pela revista e o que se pode dizer de seu conteúdo é que ele não é censura livre. 

“Proibido”, crônica de Leo Vincey, trata de limites que estão dentro e fora de nós, é sintético e fluente, com um personagem que vai se aproximar àquele do O “Engolidor de Sapos”, do número anterior. Em exercícios de criação, tentei explicar como tem a ver desmontar e remontar e inventar coisas, durante toda a infância, e acabar um adulto que escreve poesia. Ainda com o tema poesia, temos 10 Dicas de Sonetos, onde apanhei alguns dos sonetos da minha predileção e fiz uma coletânea. 

Falando de cinema, Laisa Winter nos apresenta ao “Os Homens que não Amavam as Mulheres”, um filme com personagens e trama bem inusitadas. Além disso, poesias de Bruno Honorato, Daniel A. Lima, Rafael de Andrade, César Augusto. Nas entresseções, temos fotos de Mari Azuelos, que acabou enfocando a natureza e alguns de seus detalhes. No extra, nova participação de Ana Paiva.

Espero que gostem.


José Danilo Rangel
Agosto de 2012



sexta-feira, 13 de julho de 2012

EXPRESSõES Nº 12



PREâMBULO


Quando você deseja alguma coisa, o Universo não está nem aí - esta é uma das frases que usei no primeiro número da revista, quando ela ainda nem era uma revista, mas apenas, um informativo muito mal diagramado. No ano que passou, não mudei de ideia, continuo acreditando que o Universo não liga muito para o que queremos ou deixamos de querer, reconheço, contudo, que nele há pessoas interessadas em colaborar, pessoas dedicadas, comprometidas, pessoas a quem devo mais que minha gratidão, a própria elaboração da revista, mês a mês, e o sucesso sobre os desfavores do Acaso, nem sempre amigo. Obrigado, eu digo, a todos vocês que nos últimos meses têm combinado esforços para tirar do nada, uma revista inteira, este número é para vocês, meus amigos.

Abrindo este número, temos um conto fantástico de Elias Balthazar, A Confraria Poética, um passeio por entre becos escuros, mas, mais que isso, um passeio por dentro. Em seguida, Leo Vincey, com a crônica o Engolidor de Sapos nos mostra uma figura incomum, mas nem tanto, nos fazendo pensar sobre sujeição e voo. Depois, umas coisas que escrevi sobre a revista, e depois, Rafael de Andrade resume sua luta, sua arte, em Apontamentos Sobre Literatura Enquanto Arte e Confronto.

E ainda, 10 Dicas de Literatura na Rede, um apanhado de escritores locais que têm ocupado a net, para a nossa alegria! Entre eles, Boca, que nos cedeu o 33º capítulo do livro que está disponibilizando no facebook. Laisa Winter, em;Elefante, fala do filme homônimo por dentro da ótica do Diretor. Hora da Poesia, César Augusto com Hoje Não Tem Poesia, em Visões Poéticas, Bruno Honorato,Daniel A. Lima, Melquizede Alemão e eu, ocupamos o resto do espaço. Finalizando tempos, no EXTRA, Os Nacarados Confeitos de Ana. Como no número anterior, as fotos de Maria Teresa Castelo Branco e Mari Azuelos adornam, perfeitamente, o entresseções.

Espero que gostem.


José Danilo Rangel
Julho de 2012



sábado, 16 de junho de 2012

EXPRESSõES! nº 11




PREâMBULO

Abrindo o 11º número da EXPRESSõES!, temos um conto de Nardiane Balbino da Silva, de Vilhena, “A Profecia do Sertão”. O conto, com aquele alegorismo personificador comum a produções nordestinas, onde todos e tudo são “pessoas”, descreve a luta cotidiana daqueles a quem o Sol achou de imolar e o governo de oprimir. Em seguida, mudando o clima, temos “Ironia em CAPS LOCK”, de César Augusto. Um texto divertido, onde o tema se mistura com a linguagem, resultando num todo divertido. Chega a vez de Cátia Cernov, em “Sobre Heróis e Tumbas”, dentre outras coisas, ela reflete sobre a necessidade de salvadores. Rafael de Andrade e Camila Felisberto tomam a voz de todos aqueles oprimidos pelos hábitos culturais rondonienses e em “Nem Deus, Nem Diabo, Ferrovia da Passividade”, falam sobre haver uma cultura incapaz de enxergar acima, ou abaixo, ou ao lado, com os olhos fixos num ponto, e por ele hipnotizada.

O 10 dicas traz um monte de coisas, eu escrevi pensando em ajudar o pessoal que é rotulado assim só porque entende um pouco de muita coisa. Em seguida, em Visões Poéticas, “Poeira”, de César Augusto, com versos regulares, trabalho o nosso hábito de desencaixotar cacarecos e lembranças. Gabi Amadio, um doce, na poesia “Ele Andava Pelos Bares”, utiliza-se da sua facilidade em descrever de forma sucinta e delicada para falar (acredito) de um bon vivant, ou de um boêmio. O resultado é um lindo texto! Bruno Honorato, autor de “Walter: Sem Sorriso”, apresenta “Respirar“, poema com versos de métrica variada, tendo com tema o sonho de um outro lugar, um outro ar. Em seguida, D.R., escrita por mim para falar um pouco sobre minha conturbada relação com a Poesia, essa injusta.

Duas novidades. Primeira novidade: Laisa Winter estreia a seção Quadro a Quadro, apresentando-nos o filme “Orgulho e Preconceito”. Segunda novidade: o “entre seções” neste número conta com o adorno do trabalho de duas sensibilíssimas fotógrafas, Maria Teresa Castelo Brando e Mari Azuelos. Depois, uma pequena matéria sobre a festa cultura promovida pelo Estúdio 1/4, em comemoração ao seu primeiro ano de atividade. Por fim, em Qual é a “Graça da Poesia?”, eu e o César Augusto apresentamos parte do material apresentado no evento que realizamos no Bistrô da Floresta, acho que em maio.
Espero que gostem.

Junho de 2012
José Danilo Rangel

EXPRESSõES! nº 10






PREÂMBULO

E se, de repente, decidíssimos não mais responder às expectativas que recaem sobre nós como mandamentos? Cansados de atender ao que se espera de nós, ao que é exigido de nós, até por nós mesmos, e dispostos a mudar, a não mais responder, a não mais reagir, a não mais participar dos movimentos do mundo, se optássemos por parar, o que aconteceria? É em cima desse argumento que Cátia Cernov elabora seu conto O Mamulengo. A alegoria narra o momento em que o mamulengo decide não mais responder aos puxões das cordas e as questões que se levantam a partir daí são questõs que, cedo ou tarde, acabamos por nos deparar.

Em seguida, uma crônica de César Augusto, Dois Capuccinos Longos, um texto curto e ainda assim, repleto de reviravoltas, pensamentos inusitados. No decodificando, falo um pouco das Coisas Do Poetês, uma leitura um pouco descontraída dos problemas da escrita em verso. Em Literatura Em Rede, Rafael de Andrade apresenta o livro de Aldous Huxley, em O Admirável Mundo Novo de Audous Huxley.
Desta vez, 10 Dicas de Comédias Românticas, de Vanessa Galvão que também assina o Extra, falando um pouco sobre o projeto “Cinema Sob Vários Focos”, que pretende o desenvolvimento da criticidade a partir da análise multidisciplinar de filmes. E as poesias? Neste número contamos com a presença de escritores de Vilhena: Herbert Weil, Núbia Rodrigues e Valdete Sousa. Além deles, Gabrieli Amadio com sua poesia de imagens tocantes e ritmo cheio de candura. Por fim, FIZEMOS CONTATO! Sim, contato, é só conferir no “do leitor”.

Este mês está melhor que o anterior, depois do crespúsculo e da noite, parece que o dia começa a amanhecer.
Espero que gostem.

Porto Velho - Maio de 2012
José Danilo Rangel

EXPRESSõES! nº 09





Neste número, vou fazer diferente, em vez de começar dizendo o que ele tem, começo dizendo o que ele não tem. Nem Retrato, nem 10 dicas, nem Por Dentro da Cena. Este mês foi foda. A capa, um crespúculo, é com que expresso quão foda foi.

Agora o que este número tem: para começar “Walter sem sorriso”, conto experimental cujo principal característica é a montagem de uma perspectiva distorcida da realidade a partir de descrições ricas e conceitos inusitados. Em seguida, Jean Marcos nos apresenta, em sua crônica “Hoje, ele é aceito?”, um momento cotidiano na vida de qualquer pessoa e questiona o quanto de cotidiano tem este mesmo evento. Mais à frente, decodifico um tanto do Traduzir-se poético. E, umas folhas mais para diante, Rafael de Andrade critica o movimento madeirista. Depois, “Hidra”, uma poesia do projeto derivado da parceria de César Augusto (texto) e Henderson Baena (foto). Por fim, a poesia “As metamorfoses do espírito”, uns sonetinhos que escrevi em 2008 ou 2009 (não lembro), baseado numa das ideias de Nietzsche e, ainda, no Extra, fotos de autoria de Maria Teresa Castelo Branco.
Espero que goste.


José Danilo Rangel - Abril de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

EXPRESSõES! Nº 08



PREÂMBULO

O Retrato feito para este número foi o do Boca, um músico com um grande caminho já percorrido, começando no  RAP, passando pela Quilomboclada, depois pela Somzala e, finalmente, chegando à Beradelia, mas sempre trabalhando com um som sintetizador de vários outros. Boca nos contou um pouco da sua história e das suas ideias                        sobre Música, Vida e Tudo Mais.
O conto Tiro na Cabeça abre este número, é um texto simples e                                despretensioso. Mais adiante, em Pequenos Pássaros: Arte, Ideologia e Liberdade, exponho de maneira metafórica algumas ideias que tenho a respeito de mentalidades “revolucionárias".

Arte e Progresso em RO, uma crônica, que é igualmente uma reflexão sobre o papel dos artistas e a comunidade em que estão inseridos, é uma das contribuições de Rafael de Andrade, que também fala sobre Oswald de Andrade e Os 90 Anos da Semana da Arte Moderna. E ainda, nos dá dez dicas de leitura.

Jória Lima nos fala sobre a importância das máscaras para o desmascaramento do ator. Intrigante? Depois de ler, fica muito mais. Cátia Cernov volta a contribuir com um trabalho seu, agora com uma poesia: Luzes do Abismo, de imagens fortes e ritmo. Dom Lauro entra com Curvas em Linhas Retas, uma poesia curta e auspiciosa, publicada no livro Espia a Poesia em 2008, ela é profética. César Augusto nos deu Rosa Matiz, uma poesia de uma melancolia leve e regular, como os versos em que foi escrita. Além dessas, Banzeiro, um trabalho meu e Abostagens Psico e Lógicas de Rafael de Andrade. Para concluir, no EXTRA, uma pequena mostra do que foi o ISSO É POESIA? no Mercado Cultural.
Espero que goste.


José Danilo Rangel



sábado, 11 de fevereiro de 2012

EXPRESSõES! Nº 07


PREÂMBULO

O sétimo número da revista contém novidades. Duas estreias: a seção Retrato, que pretende apresentar nossos artistas, e a Por Dentro da Cena, assinada pela dramaturga, diretora e atriz, Jória Lima, e que terá como tema as artes cênicas, como bem demonstra o primeiro artigo publicado: A Narrativa em Walter Benjamin e a Dramaturgia na Cena Contemporânea. Elias Balthazar foi o escolhido para ser o primeiro a ser apresentado na seção Retrato, onde o apresentamos e a sua trajetória que até chegar a literatura, tem uma parada no Heavy Metal.

Também temos uma poesia do Rubens Vaz Cavalcante, o Binho, Tribo dos Sem Tribo, um refinado (e revoltado) trabalho sonoro a respeito “de dizer silêncios”. Na seção conto, temos O Grito, de Leo Vincey, a narrativa é uma pequena mostra do que se pode chamar “ultraterror”, enriquecida pela ilustração de Luiz Cochi. No EXTRA, Cláudio Zarco, ator da Companhia de Teatro Fiasco, nos fala um pouco sobre a apresentação do Dragão de Maracapana no FESTAC, Festival de Teatro do Acre. Rafael de Andrade, no seu modo enérgico e categórico, primeiro, com sua crônica, Arte Erudita e Indústria de Massas, nos apresenta uma interessante leitura dos processos que originam a arte erudita e a outra, nem tão erudita assim, e em Novas Oligarquias, Velhas Covardias, questiona a intenção de certos grupos que se montam. Eu, contribuo com uma reflexão sobre a forma e a expressão em Bilac e a Forma Fria e Espessa, homenageio dez livros que me disseram a ainda dizem muito. Fora isso, mais uma poesia: Um Tipo de Orgulho.

Como sempre deu muito trabalho para fazer a revista, trabalho para muitos, e aceitamos o desafio por um motivo: esperamos que a revista lhe diga algo.

Obrigado.

José Danilo Rangel

domingo, 1 de janeiro de 2012

EXPRESSõES Nº 06




PREÂMBULO

Nossos fins nem sempre são estabelecidos por nós, resultado da vida numa sociedade oraganizada de tal maneira e defensora de certos valores, apesar de desvalorizados, a maioria das nossas ações se direcionam para longe do que pretendemos e, ao que parece, tudo o que podemos fazer, é acatar ou rejeitar os fins, os objetivos que as circunstâncias determinam para nós. Isso não é verdade. Podemos, sim, determinar nossos próprios fins. Mas determiná-los gera um grande problema: determinando os fins, seremos capazes de desenvolver os meios de alcançá-los? E a resposta para isso não se pode alcançar senão através da tentativa e da  persistência.

Meios e fins são questões relevantes quando pensamos em dar um sentido à nossa existência, eu quero isso, eu faço assim, eu busco por esse ou aquele motivo. Começos entretanto é que são realmente importantes. Determinar um objetivo a que perseguir e correr atrás dos meios de alcançá-lo exige criatividade, inteligência, tenacidade, mas começar a busca - este sim é um sinal de grande coragem, pois é o primeiro passo para fora da massa e para a assunção de si.

Este número começa com um conto de Ulisses Machado, “Um Encontro Com Deus”, a história fantástica de um cara que encontrou com o Divino e aproveitou o momento para um bate-papo. Rafael de Andrade, sempre veemente e com palavras fortes, retoma o tema da educação e questiona educadores e educandos em sua crônica “Por Uma Educação Contra o Senhor de Almas”, mais adiante, numa parceria com Ricardo de Moraes, nos apresenta “Arte e Violência Contra a Civilização, onde a dupla roga pelo fim da arte como “qualquer coisa de qualquer forma” e afirma pontos a respeito de suas concepções   artísticas. No decodificando, escrevi sobre dois tipos de moral, usando para isso Nina Sayers, personagem do filme Cisne Negro, e Batman; no extra, discorri um pouco sobre as montagens que tanto vejo no facebook. Por fim, temos Vanessa Galvão, nas dez dicas, falando sobre superproteção e sugerindo maneiras de a superar. 

Espero que goste, pois, estamos tentando caminhar e, também, oferecer caminhos. 




José Danilo Rangel