sábado, 16 de junho de 2012

EXPRESSõES! nº 11




PREâMBULO

Abrindo o 11º número da EXPRESSõES!, temos um conto de Nardiane Balbino da Silva, de Vilhena, “A Profecia do Sertão”. O conto, com aquele alegorismo personificador comum a produções nordestinas, onde todos e tudo são “pessoas”, descreve a luta cotidiana daqueles a quem o Sol achou de imolar e o governo de oprimir. Em seguida, mudando o clima, temos “Ironia em CAPS LOCK”, de César Augusto. Um texto divertido, onde o tema se mistura com a linguagem, resultando num todo divertido. Chega a vez de Cátia Cernov, em “Sobre Heróis e Tumbas”, dentre outras coisas, ela reflete sobre a necessidade de salvadores. Rafael de Andrade e Camila Felisberto tomam a voz de todos aqueles oprimidos pelos hábitos culturais rondonienses e em “Nem Deus, Nem Diabo, Ferrovia da Passividade”, falam sobre haver uma cultura incapaz de enxergar acima, ou abaixo, ou ao lado, com os olhos fixos num ponto, e por ele hipnotizada.

O 10 dicas traz um monte de coisas, eu escrevi pensando em ajudar o pessoal que é rotulado assim só porque entende um pouco de muita coisa. Em seguida, em Visões Poéticas, “Poeira”, de César Augusto, com versos regulares, trabalho o nosso hábito de desencaixotar cacarecos e lembranças. Gabi Amadio, um doce, na poesia “Ele Andava Pelos Bares”, utiliza-se da sua facilidade em descrever de forma sucinta e delicada para falar (acredito) de um bon vivant, ou de um boêmio. O resultado é um lindo texto! Bruno Honorato, autor de “Walter: Sem Sorriso”, apresenta “Respirar“, poema com versos de métrica variada, tendo com tema o sonho de um outro lugar, um outro ar. Em seguida, D.R., escrita por mim para falar um pouco sobre minha conturbada relação com a Poesia, essa injusta.

Duas novidades. Primeira novidade: Laisa Winter estreia a seção Quadro a Quadro, apresentando-nos o filme “Orgulho e Preconceito”. Segunda novidade: o “entre seções” neste número conta com o adorno do trabalho de duas sensibilíssimas fotógrafas, Maria Teresa Castelo Brando e Mari Azuelos. Depois, uma pequena matéria sobre a festa cultura promovida pelo Estúdio 1/4, em comemoração ao seu primeiro ano de atividade. Por fim, em Qual é a “Graça da Poesia?”, eu e o César Augusto apresentamos parte do material apresentado no evento que realizamos no Bistrô da Floresta, acho que em maio.
Espero que gostem.

Junho de 2012
José Danilo Rangel

EXPRESSõES! nº 10






PREÂMBULO

E se, de repente, decidíssimos não mais responder às expectativas que recaem sobre nós como mandamentos? Cansados de atender ao que se espera de nós, ao que é exigido de nós, até por nós mesmos, e dispostos a mudar, a não mais responder, a não mais reagir, a não mais participar dos movimentos do mundo, se optássemos por parar, o que aconteceria? É em cima desse argumento que Cátia Cernov elabora seu conto O Mamulengo. A alegoria narra o momento em que o mamulengo decide não mais responder aos puxões das cordas e as questões que se levantam a partir daí são questõs que, cedo ou tarde, acabamos por nos deparar.

Em seguida, uma crônica de César Augusto, Dois Capuccinos Longos, um texto curto e ainda assim, repleto de reviravoltas, pensamentos inusitados. No decodificando, falo um pouco das Coisas Do Poetês, uma leitura um pouco descontraída dos problemas da escrita em verso. Em Literatura Em Rede, Rafael de Andrade apresenta o livro de Aldous Huxley, em O Admirável Mundo Novo de Audous Huxley.
Desta vez, 10 Dicas de Comédias Românticas, de Vanessa Galvão que também assina o Extra, falando um pouco sobre o projeto “Cinema Sob Vários Focos”, que pretende o desenvolvimento da criticidade a partir da análise multidisciplinar de filmes. E as poesias? Neste número contamos com a presença de escritores de Vilhena: Herbert Weil, Núbia Rodrigues e Valdete Sousa. Além deles, Gabrieli Amadio com sua poesia de imagens tocantes e ritmo cheio de candura. Por fim, FIZEMOS CONTATO! Sim, contato, é só conferir no “do leitor”.

Este mês está melhor que o anterior, depois do crespúsculo e da noite, parece que o dia começa a amanhecer.
Espero que gostem.

Porto Velho - Maio de 2012
José Danilo Rangel

EXPRESSõES! nº 09





Neste número, vou fazer diferente, em vez de começar dizendo o que ele tem, começo dizendo o que ele não tem. Nem Retrato, nem 10 dicas, nem Por Dentro da Cena. Este mês foi foda. A capa, um crespúculo, é com que expresso quão foda foi.

Agora o que este número tem: para começar “Walter sem sorriso”, conto experimental cujo principal característica é a montagem de uma perspectiva distorcida da realidade a partir de descrições ricas e conceitos inusitados. Em seguida, Jean Marcos nos apresenta, em sua crônica “Hoje, ele é aceito?”, um momento cotidiano na vida de qualquer pessoa e questiona o quanto de cotidiano tem este mesmo evento. Mais à frente, decodifico um tanto do Traduzir-se poético. E, umas folhas mais para diante, Rafael de Andrade critica o movimento madeirista. Depois, “Hidra”, uma poesia do projeto derivado da parceria de César Augusto (texto) e Henderson Baena (foto). Por fim, a poesia “As metamorfoses do espírito”, uns sonetinhos que escrevi em 2008 ou 2009 (não lembro), baseado numa das ideias de Nietzsche e, ainda, no Extra, fotos de autoria de Maria Teresa Castelo Branco.
Espero que goste.


José Danilo Rangel - Abril de 2012