domingo, 1 de janeiro de 2012

EXPRESSõES Nº 06




PREÂMBULO

Nossos fins nem sempre são estabelecidos por nós, resultado da vida numa sociedade oraganizada de tal maneira e defensora de certos valores, apesar de desvalorizados, a maioria das nossas ações se direcionam para longe do que pretendemos e, ao que parece, tudo o que podemos fazer, é acatar ou rejeitar os fins, os objetivos que as circunstâncias determinam para nós. Isso não é verdade. Podemos, sim, determinar nossos próprios fins. Mas determiná-los gera um grande problema: determinando os fins, seremos capazes de desenvolver os meios de alcançá-los? E a resposta para isso não se pode alcançar senão através da tentativa e da  persistência.

Meios e fins são questões relevantes quando pensamos em dar um sentido à nossa existência, eu quero isso, eu faço assim, eu busco por esse ou aquele motivo. Começos entretanto é que são realmente importantes. Determinar um objetivo a que perseguir e correr atrás dos meios de alcançá-lo exige criatividade, inteligência, tenacidade, mas começar a busca - este sim é um sinal de grande coragem, pois é o primeiro passo para fora da massa e para a assunção de si.

Este número começa com um conto de Ulisses Machado, “Um Encontro Com Deus”, a história fantástica de um cara que encontrou com o Divino e aproveitou o momento para um bate-papo. Rafael de Andrade, sempre veemente e com palavras fortes, retoma o tema da educação e questiona educadores e educandos em sua crônica “Por Uma Educação Contra o Senhor de Almas”, mais adiante, numa parceria com Ricardo de Moraes, nos apresenta “Arte e Violência Contra a Civilização, onde a dupla roga pelo fim da arte como “qualquer coisa de qualquer forma” e afirma pontos a respeito de suas concepções   artísticas. No decodificando, escrevi sobre dois tipos de moral, usando para isso Nina Sayers, personagem do filme Cisne Negro, e Batman; no extra, discorri um pouco sobre as montagens que tanto vejo no facebook. Por fim, temos Vanessa Galvão, nas dez dicas, falando sobre superproteção e sugerindo maneiras de a superar. 

Espero que goste, pois, estamos tentando caminhar e, também, oferecer caminhos. 




José Danilo Rangel