sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

EXPRESSõES! nº 18


Preâmbulo


Eis o 18º número da EXPRESSõES!, o primeiro de 2013. Novo ano, muitos desejos, muitas esperanças. Espero muito dinheiro e saúde para mim e para você, mas acredito, que há uma coisa que esperamos conjuntamente: que 2013 não seja um ano cujo tema orientador desde programas humorísticos a matérias de importantes jornais não seja um profecia antiga sobre o fim do mundo. Muito embora eu já tenha visto no Google+  apostas no dia 11/12/13,  como a nova data do fim, espero o erro dos apostadores. Afora isso, vamos à revista.

Não foi à toa que já chamei a minha amiga fotógrafa Isabel Almeida de mariposa, suas lentes buscam instintivamente a luz e é o que mais uma vez, com alegria, confirmamos; inicialmente, através da foto da capa e, depois, com o preenchimento do entresseções. 

Já na página 06, abrindo este número, temos “O Quarto Fechado”, de Luiz Cochi. Uma narrativa eloquente a respeito de D, uma mulher simples e bondosa, cuja história mescla o insólito das coisas cotidianas a questões filosóficas, fazendo vibrar a finíssima membrana que limita a realidade dos sonhos. Mais adiante, em “O Caso da Porta”, eu relato um tantinho da minha vida escolar. Se alguém disser que o texto está confuso e indefinido, alego estar experimentando e que o fato de ter escrito em cima da hora, pela necessidade urgente de ter uma crônica para esse mês, em nada me atrapalhou. Na página 16, em “A Toupeira do Nietzsche”, defendo a importância de cavar.

Em seguida, temos a seção “Literatura em Rede”, e o que posso dizer é que, se você está esperando um texto onde Rafael de Andrade denuncia a atividade alienatória das classes dominantes e a imbecilidade que quem a sofre (dentre outros tópicos próximos e interligados), vai ter que saltar para o Especial “Desmascarar-se: Isso é Poesia?”, mais exatamente para a  página 54. A seção que ele assina traz um conto: “Na Casa de Uma Amiga”.  Donjuanismo? Sexo? Escatologia? Cinismo? Questionamentos morais? Pode ir lá que tem!

Além do Rafael, também eu, Leo Vincey e César Augusto escrevemos sobre o tema levantado por ocasição do 5º sarau “Isso é Poesia?”, acontecido em outubro do ano passado, na casa de cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho, contando, além da declamação de poesia e falas a respeito dela, de uma apresentação de fotos comentada pelos próprios fotógrafos, Douglas Diógenes, Mari Azuelos e Ana Paiva. A partir da página 41, depois da poesia de Saulo de Sousa e de um minúsculo intróito, você vai se deparar com quatro perspectivas bem distintas sobre a indagação: Desmascarar-se: Isso é Poesia? E mais, um pouco do trabalho de cada um dos poetas envolvidos.

Entre o conto “Na Casa de Uma Amiga” e o Especial, temos, em ordem, primeiro a seção Poesia (e agora estou pensando o motivo de ter escrito no singular), iniciada na página 26. Destaque para o poema “Uma Volta”, através do qual Thiago Maziero e Gabi Amadio aumentam o número de trabalhos que proprõe visões para a cidade de Porto Velho um tanto diferentes daquelas há muito praticadas. Em seguida, Guilherme Sanjuan, ainda no começo do andar poético (se é que isso existe), mostra que não está de brincadeira. Mais adiante, Elias Balthazar e Bruno Honorato, este com a disposição do texto e aquele com seus enigmas, também mostram a capacidade que têm de escrever ótimos versos.

Depois: Quadro a Quadro, na página 38, onde Laisa Winter nos apresenta ao “Os Olhos de Júlia”, um intrigante suspense de Guillem Morales.

Espero que goste.



Porto Velho - Janeiro de 2013
José Danilo Rangel

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